Desempenho e satisfação ocupacional durante a prática do bodyboarding adaptado para pessoas com deficiências motoras: perspectivas de instrutores e praticantes

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25214/25907816.272

Palabras clave:

desempenho atlético, equipamentos de autoajuda, equipamento esportivo, esportes para pessoas com deficiência, Terapia Ocupacional

Resumen

O estudo tem como objetivo investigar se a tecnologia assistiva universal existente para a prática do bodyboarding adaptado é suficiente para promover o desempenho ocupacional satisfatório de pessoas com deficiência motora. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, transversal, com amostra selecionada por conveniência. Foi utilizado o Mini-Mental State Examination para selecionar instrutores e professionais. Para a variável de desempenho ocupacional, se utilizou a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional. Participaram vinte sujeitos, doze instrutores e oito praticantes de bodyboard adaptado. Nos resultados do item grau de importância, para executar as atividades-problema levantadas pelos dois grupos, o grupo de instrutores obteve média de 9,83±0,25, enquanto que o grupo de praticantes obteve 8,46±1,84. O domínio desempenho ocupacional do grupo de instrutores apresentou médias de 6,35±1,97, enquanto que, nesta mesma variável, o grupo de praticantes identificou a forma como executava a prática do bodyboarding adaptado, com média de 5,56±3,15. Para o domínio satisfação, o grupo de instrutores apresentou média de 6,47±2,40 e o grupo de praticantes de 6,63±3,60. Conclui-se que os recursos adaptativos devem ser feitos sob medida e personalizados, visando corresponder à multiplicidade de fatores da pessoa com deficiência.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carla Lorena Passos Teles Roriz, Universidad Federal de Sergipe

Estudiante de Terapia Ocupacional, Universidad Federal de Sergipe, Campus Antonio Garcia Filho. Lagarto, Sergipe, Brasil.

Larissa Galvão da Silva, Universidad Federal de Sergipe

Terapeuta ocupacional. Especialista en Terapia de Mano y Rehabilitación de Miembro Superior. Magíster en Terapia Ocupacional. Docente, Universidad Federal de Sergipe, Campus Antonio Garcia Filho. Lagarto, Sergipe, Brasil.

Aristela de Freitas Zanona, Universidad Federal de Pernambuco

Terapeuta ocupacional. Especialista en Terapia Ocupacional con Enfoque Dinámico en Neurología. Magíster en Educación Física. Doctoranda en Neurociencias, Universidad Federal de Pernambuco. Docente, Universidad Federal de Sergipe, Campus Antonio Garcia Filho. Lagarto, Sergipe, Brasil.

Referencias bibliográficas

Amado, D.F.L. (2011). Programa de desenvolvimento do bodyboard no Concelho da Nazaré. Estudo de viabilização da implementação do bodyboard como actividade extra curricular no Ext. Dom Fuas Roupinho (dissertação de mestrado). Universidad de Coimbra, Coimbra, Portugal.

American Occupational Therapy Association -AOTA. (2015). Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo - 3ª ed. traduzida. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade De São Paulo, 26(esp), 1-49.

Bergem, S. (2019). Knowledge among important actors in the field of adaptive equipment for young people with disabilities. Disability and Rehabilitation: Assistive Technology, 1–10. doi: https://doi.org/10.1080/17483107.2018.1538393

Brasil (2015). Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Lei n °13.146, 6 de julho de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm

Cardoso, V.D.A. (2011). A Reabilitação de pessoas com deficiência através do desporto adaptado. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, (33)2, 529-539.

Cordeiro, P.T. (2010). Ambiente e acessibilidade para pessoas com deficiência no desenvolvimento de atividades esportivas em piscinas: Um estudo de Caso (tese de mestrado). Centro Universitário Univates, Lajeado, Rio Grande do Sul, Brasil.

Dutton, R.A. (2019). Medical and Musculoskeletal Concerns for the Wheelchair Athlete: A Review of Preventative Strategies. Current Sports Medicine Reports, 18(1), 9-16. doi: https://doi.org/10.1249/JSR.0000000000000560

Ellis, S., Callaway, A. & Dyer, B. (2018). The influence of lower-limb prostheses technology on Paracanoeing time-trial performance. Disability and Rehabilitation: Assistive Technology, 13(6), 568–574. doi: https://doi.org/10.1080/17483107.2017.1357052

Folstein, M.F., Folstein, S.E. & Mchugh, P.R. (1975). Mini-Mental State: a practical method for grading the cognitive state of patients for clinicians. Journal Psychiatric Research, 12(3), 189-198.

Getz, M., Hutzler, Y. & Vermeer, A. (2006). Effects of aquatic interventions in children with neuromotor impairments: a systematic review of the literature. Clinical Rehabilitation, 20(11), 927-936. doi: https://doi.org/10.1177/0269215506070693

Hoekstra, F., Roberts, L., Van Lindert, C., Matin Ginis, K., van der Woude, L.H. V. & McColl, M.A. (2019). National approaches to promote sports and physical activity in adults with disabilities: examples from the Netherlands and Canada. Disability and Rehabilitation, 41(10), 1217-1226. doi: https://doi.org/10.1080/09638288.2017.1423402

Hutzler, Y. (2017). A Systematic Ecological Model for Adapting Physical Activities: Theoretical Foundations and Practical Examples. Adapted Physical Activity Quarterly, 24(4), 287-304. doi: https://doi.org/10.1123/apaq.24.4.287

Krops, L.A., Hols, D.H.J., Folkertsma, N., Dijkstra, P., Geertzen, J.H.B. & Dekker, R. (2018). Requirements on a community-based intervention for stimulating physical activity in physically disabled people: a focus group study amongst experts. Disability and Rehabilitation, 40(20), 2400–2407. doi: https://doi.org/10.1080/09638288.2017.1336645

Law, M., Baptiste, S., Carswell, A, McColl, M.A., Polatajko, H. & Pollock, N. (2009). Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM) (Trad. Magalhães, L., Magalhães, L. & Cardoso, A.). Belo Horizonte: Belo Horizonte: Editora Universidade Federal de Minas Gerais.

Marques, M.U., Castro, J.A.M. & Silva, M.A. (2001). Actividade Física Adaptada: uma visão crítica. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. (1) 1,73–79.

Mcloughlin, G., Weisman, F.C., Castaneda, Y., Gwin, C. & Graver, K. (2017). Sport participation for elite athletes with physical disabilities: motivations, barriers, and facilitators. Adapted Physical Activity Quarterly, 34(4), 421–41. doi: https://doi.org/10.1123/apaq.2016-0127

Mecías, M. & Navarro, R. (2015). Bases teóricas del entrenamiento para jóvenes deportistas en deportes acuáticos en el médio natural: Bodyboard. Sportis. Scientific Journal of School Sport, Physical Education and Psychomotricity, (1)3, 345-364. doi: https://doi.org/10.17979/sportis.2015.1.3.1422

Ramos, R. & Isayama, H.F. (2009). Lazer e esporte: olhar dos professores de disciplinas esportivas do curso de educação física. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, (23)4, 379-91.

Scheffer, F. (2010). Um olhar sobre o bodyboarding a partir de uma revisão de literatura (trabalho de conclusão de curso). Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.

Silva, A.A.C., Marques, R.F.R., Pena, L.G.S., Molchansky, S., Borges, M., Campos, L.F.C.,... Gorla, J.I. (2013). Esporte adaptado: abordagem sobre os fatores que influenciam a prática do esporte coletivo em cadeira de rodas. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 679-687. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1807-55092013005000010

Descargas

Publicado

09.10.2019

Cómo citar

Passos Teles Roriz, C. L., Galvão da Silva, L., & de Freitas Zanona, A. (2019). Desempenho e satisfação ocupacional durante a prática do bodyboarding adaptado para pessoas com deficiências motoras: perspectivas de instrutores e praticantes. Revista Ocupación Humana, 19(1), 37–49. https://doi.org/10.25214/25907816.272

Número

Sección

Investigación

Métricas

Estadísticas de artículo
Vistas de resúmenes
Vistas de PDF
Descargas de PDF
Vistas de HTML
Otras vistas
Crossref Cited-by logo
QR Code

Artículos más leídos del mismo autor/a

Algunos artículos similares: