La inclusión radical como guía para terapeutas ocupacionales en educación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25214/25907816.1402

Palabras clave:

Terapia Ocupacional , educación, educación inclusiva, escuela , rol profesional

Resumen

Este artículo presenta un conjunto de reflexiones que se vienen tejiendo en torno a la defensa de la noción de inclusión radical en la educación, como guía para las acciones profesionales de las y los terapeutas ocupacionales. Para este fin, se aborda el concepto de inclusión a partir de la manera en que ha sido definido por las políticas o programas dirigidos a la inclusión escolar y por los estudios sociológicos; también, se realiza un encuadre del término radical, tanto ontológico como a partir de planteamientos de Paulo Freire. Así, se propone la posibilidad de movimientos sensibles e históricamente situados, tanto en lo que respecta a una ampliación de las poblaciones a las que convencionalmente se destina la acción terapéutico-ocupacional en el sector de la educación, como hacia la producción de haceres que consideren la escuela y sus agentes como componentes esenciales de la red social de soporte de niñas, niños y jóvenes. Finalmente, se reflexiona sobre la necesidad de reformular las bases en la formación para producir prácticas terapéutico-ocupacionales alineadas con dicha directriz; además de señalar demandas a los aparatos institucionales y políticos en el ámbito de las asociaciones académicas y profesionales para que se avance en la inserción profesional del terapeuta ocupacional en este sector.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Referencias bibliográficas

Ainscow, M., Booth, T. e Dyson, A. (2006). Improving schools, developing inclusion. Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203967157

Barros, D. D., Ghirardi, M. I. G. e Lopes, R. E. (2007). Terapia ocupacional social: una perspectiva sociohistórica. In F. Kronenberg, S. S. Algado e N. Pollard (eds.), Terapia ocupacional sin fronteras: aprendiendo del espíritu de supervivientes (pp. 141 -153). Médica Panamericana.

Barros, D. D., Lopes, R. E. e Galheigo, S. M. (2002). Projeto Metuia - Terapia Ocupacional no Campo Social. O Mundo da Saúde, 26(3), 365-369.

Barros, D. D., Lopes, R. E., Galheigo, S. M. e Galvani, D. (2007). El Proyecto Metuia en Brasil: ideas y acciones que nos unen. In F. Kronenberg, S. S. Algado e N. Pollard (eds.), Terapia ocupacional sin fronteras: aprendiendo del espíritu de supervivientes (pp. 392-403). Médica Panamericana.

Borba, P. L. O., Lopes, R. E. e Malfitano, A. P. S. (2015). Trajetórias escolares de adolescentes em conflito com a lei: subsídios para repensar políticas educacionais. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 23(89), 937-963. https://doi.org/10.1590/S0104-40362015000400006

Borba, P. L. O., Pan, L. C., Farias, M. N.; Souza, J. R. B. e Lopes, R. E. (2021). “Best practices of occupational therapy in schools” - uma resenha crítica e aportes para terapeutas ocupacionais no setor da educação. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 29, e2136. https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoARF2136

Borba, P. L. O., Pereira, B. P.; Souza, J. R. B. e Lopes, R. E. (2020). Occupational therapy research in schools: A mapping review. Occupational Therapy International, 2020, 1-9. https://doi.org/10.1155/2020/5891978

Bourdieu, P. (1983). A juventude é apenas uma palavra. In P. Bourdieu, Questões de sociologia (pp.112-121). Marco Zero.

Bueno, J. G. S. (2004). Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. Educ.

Bueno, J. G. S. (2008). As políticas de inclusão escolar: uma prerrogativa da educação especial? In J. G. S. Bueno, G. M. L. Mendes e A. R. Santos (eds.). Deficiência e escolarização: novas perspectivas de análise (pp.1−477). Junqueira & Marin.

Breitenbach, F. V., Honnef, C. e Costas, F. A. T. (2016). Educação inclusiva: as implicações das traduções e das interpretações da Declaração de Salamanca no Brasil. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 24(90), 359-379. https://doi.org/10.1590/S0104-40362016000200005

Castel, R. (1998). As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Editora Vozes.

Clark, G. F. e Chandler, B. E. (eds.) (2013). Best practices for occupational therapy in schools. AOTA Press.

Congresso Nacional do Brasil (2019). Lei no 13935. Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Diário Oficial da União seção 1, p. 7. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13935.htm

Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional [COFFITO] (2018). Resolução no 500 reconhece e disciplina a especialidade de Terapia Ocupacional no Contexto Escolar, define as áreas de atuação e as competências do terapeuta ocupacional especialista em Contexto Escolar e dá outras providências. https://www.coffito.gov.br/nsite/?p=10488

De-Carlo, M. M. R. P. e Kudo, A. M. (eds.). (2018). Terapia ocupacional em contextos hospitalares e cuidados paliativos. Editora Payá.

Escorel, S. (1999). Vidas ao léu: trajetória de exclusão social. Editora Fiocruz.

Farias, M. N. e Lopes, R. E. (2019). Juventudes do campo no Brasil: migração, educação e terapia ocupacional social. Revista Chilena de Terapia Ocupacional, 19(2), 51– 56. https://doi.org/10.5354/0719-5346.2019.52375

Farias, M. N. e Lopes, R. E. (2020). Terapia ocupacional social: formulações à luz de referenciais freireanos. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28(4). https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoEN1970

Farias, M. N. e Lopes, R. E. (2021). Jovens rurais em luta por educação e trabalho no Brasil: análise documental de eventos nacionais (2007-2016). Revista HISTEDBR On-line, 21, e021023. https://doi.org/10.20396/rho.v21i00.8658654

Farias, M. N., e Lopes, R. E. (2022). Terapia ocupacional e Paulo Freire: uma revisão de escopo. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 30, e2958. https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAR22412958

Freire, P. (2000). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. Editora UNESP.

Gondra, J. G. (2003). Homo hygienicus: educação, higiene e a reinvenção do homem. Cadernos CEDES, 23(59), 25-38. https://doi.org/10.1590/S0101-32622003000100003

Lopes, R. E. (1999). Cidadania, políticas públicas e terapia ocupacional, no contexto das ações de saúde mental e de saúde da pessoa portadora de deficiência, no Município de São Paulo. [Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp. https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.1999.171450

Lopes, R. E. (2016). Cidadania, direitos e terapia ocupacional social. In R. E. Lopes y A. P. S. Malfitano (eds.), Terapia ocupacional social: desenhos teóricos e contornos práticos (pp. 29-48). EdUFSCar.

Lopes, R. E., Borba, P. L. O., Pereira, B. P., Pan, L. C., Farias, M. N., Souza, J. B. R. (2019). Educação, inclusão escolar e terapia ocupacional: perspectivas e produções de terapeutas ocupacionais em relação à escola [CNPq. Relatório parcial de pesquisa]. UFSCar: Laboratório METUIA - Departamento de Terapia Ocupacional.

Lopes, R. E. e Malfitano, A. P. S. (eds.). (2021). Social occupational therapy: Theoretical and practical designs. Elsevier.

Lopes, R. E. e Silva, C. R. (2007). O campo da educação e demandas para a terapia ocupacional no Brasil. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 18(3), 158-164.

Margulis, M. e Urresti, M. (1996). La juventud es más que una palabra. In M. Margulis (org.), La juventud es más que una palabra: ensayos sobre cultura y juventud (pp. 13-30). Biblos.

Mena, L. F. B. (2000). Inclusões e inclusões: a inclusão simbólica. Psicologia: Ciência e Profissão [online], 20(1), 30-39. https://doi.org/10.1590/S1414-98932000000100005

Mendes, E. G. (2006) A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação [online], 11(33), 387-405. https://doi.org/10.1590/S1413-24782006000300002

Ministério da Educação do Brasil (2005). Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. Secretaria da Educação Especial, Brasília. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000427.pdf

Ministério da Saúde do Brasil (2017). Portaria nº 2.436/2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União seção 1, no 183/68. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

Nosella, P., Lombardi, J. C. e Saviani, D. (orgs.) (2007). Mario Aligheiro Manacorda: aos educadores brasileiros (pp. 1-26). Unicamp/HISTEDBR-FE/CNPq.

Oliveira, M. L., Pinho, R. J. do e Malfitano, A. P. S. (2019). O cenário da inserção dos terapeutas ocupacionais no Sistema Único de Assistência Social: registros oficiais sobre o nosso percurso. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 27(4), 828–842. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1742

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura [Unesco] e Ministério da Educação da Espanha. (1994). Declaração de Salamanca e linha de ação. Corde.

Pais, J. M. (2003). Culturas juvenis. Editora Lisboa

Pan, L. C. (2019). Entrelaçando pontos - de fora para dentro, de dentro para fora: ação e formação da terapia ocupacional social na escola pública [Tese de Doutorado, UFSCar]. Repositório Institucional UFSCar. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11980

Pan, L. C. e Lopes, R. E. (2016). Políticas de ensino superior e a graduação em terapia ocupacional nas Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 24(3), 457-468. https://doi.org/10.4322/0104-4931.ctoAO0704

Pan, L. C. e Lopes, R. E. (2020). Terapia ocupacional social na escola pública: uma análise da produção bibliográfica do METUIA/UFSCar. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28, 207-226. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1760

Pan, L. C. e Lopes, R. E. (2022). Ação e formação da terapia ocupacional social com os jovens na escola pública. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 30, e2810. https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO21252810

Pereira, P. B., Borba, P. L. O. e Lopes, R. E. (2021). Terapia ocupacional e educação: as proposições de terapeutas ocupacionais na e para a escola no Brasil. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 29, e2072. https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAO2072

Petrina, S. (2006). The medicalization of education: a historiographic synthesis. History of Education Quarterly, 6(1), 503-532. https://doi.org/10.1111/j.1748-5959.2006.00030.x

Rocha, E. F. (2007). A terapia ocupacional e as ações na educação: aprofundando interfaces. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 18(3), 122-127. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v18i3p122-127

Sartre, J. P. (1987). O existencialismo é um humanismo; A imaginação; Questão de método. Os pensadores. Nova Cultural.

Silva, C. C. B. e Lourenço, G. F. (2016). GT 6 - Terapia Ocupacional e Educação. IV Seminário Nacional de Pesquisa em Terapia Ocupacional (Relatório). Rede Nacional de Ensino e Pesquisa em Terapia Ocupacional.

Silva, R. A. dos S. e Oliver, F. C. (2020). A interface das práticas de terapeutas ocupacionais com os atributos da atenção primária à saúde. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28(3), 784–808. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO2029

Souza, J. R. B., Borba, P. L. O. e Lopes, R. E. (2020). Caminhos históricos da regulamentação dos school-based occupational therapists nos Estados Unidos da América. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 28(2), 467-484. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1990

Souza, J. R. B., Borba, P. L. O., Pan, L. C. e Lopes, R. E. (2021). `Inclusion? and `Democracy? in Education: An exploration of concepts and ideas for occupational therapists. WFOT Bulletin, 107-113. https://doi.org/10.1080/14473828.2021.1921929

Souza, J. R. B. (2021). Terapia Ocupacional na Educação: Composição e Delineamento do Campo Profissional [Tese de Doutorado, UFSCar]. Repositório Institucional UFSCar. https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15085

United Nations Educational, Scientific and Cultura Organization [Unesco] (2018). New methodology shows that 258 million children, adolescents and youth are out of school. Unesco. http://uis.unesco.org/sites/default/files/documents/new-methodology-shows-258-million-children-adolescents-and-youth-are-out-school.pdf

United Nations Children's Fund [Unicef]. (2018). Pobreza na infância e na adolescência. Unicef. https://www.unicef.org/brazil/media/156/file/Pobreza_na_Infancia_e_na_Adolescencia.pdf

World Federation of Occupational Therapists [WFOT] (2016). Position statement on occupational therapy services in school-based practice for children and youth. WFOT. http://www.wfot.org/ResourceCentre/tabid/132/did/794/Default.aspx

Publicado

22.08.2022

Cómo citar

Esquerdo Lopes, R. ., & de Oliveira Borba, P. L. (2022). La inclusión radical como guía para terapeutas ocupacionales en educación. Revista Ocupación Humana, 22(2), 202–227. https://doi.org/10.25214/25907816.1402

Métricas

Estadísticas de artículo
Vistas de resúmenes
Vistas de PDF
Descargas de PDF
Vistas de HTML
Otras vistas
QR Code

Algunos artículos similares: